Inspiração

Felizmente tenho quem me inspire e dê algum sentido a uma vida cheia de buracos. O que seria se desligássemos de todos os valores e pessoas que nos servem de referência? Era o caos o fim e o principio, mas nada seria igual, nascia outro Eu. Beijos tesouros e longa vida para quem me inspira, Parabéns Leonor.

Revolta contra as injustiças

Ser dócil ou revoltado, eis a questão. É bom fugir dos problemas mas que tipo de pessoa nos tornamos se deixar- mos que aqueles que nos prejudicam fiquem impunes? Podemos "educar" as pessoas mas as chatices que essas merdas dão... Ser militante a denunciar aquilo que não nos parece bem faz-nos parecer uns malucos a lutar contra a corrente, ainda assim vale a pena fazer qualquer coisa. Eu vou fazer!

Justiça

É muito difícil pensar sobre justiça porque pensamos ou muito individualmente ou universalmente ou em abstracto. As duas posições levantam problemas; individualmente seremos tentados a ter uma visão unilateral e parcial que nos leva a pensar se tudo o que temos como justo poderá valer como justo para os outros e nós próprios não somos a medida de todas as coisas é preciso encontrar uma estrutura uma invariante. Não é fácil. Universalmente a busca de uma justiça é ainda maias difícil por isso socorremos-nos de grandes abstracções Deus a sociedade e todo um discurso que nos desvaloriza face ao colectivo, sabendo todos que nem sempre as opiniões dominantes são as melhores, o que nos leva numa espiral de interrogações sobre o bem o mal e todas as milhares de angustias que nos apanham na postura de não valer a pena pensar sobre isso. Tanto para dizer...

Pontos de viragem

Os pontos de viragem são todos aqueles momentos chave nas nossas vidas onde acontecimentos extraordinários nos levam por um caminho diferente ou aparentemente diferente e nos muda a nós e ao caminho. Nem sempre nos apercebemos deles mas uma reflexão leva a identificá-los sem dúvidas. Nestas reflexões cronológicas eles têm muita importância mas hoje não tenho tempo para me alongar.

LIMITES

Esta semana foi passada no limite. Os limites monetários são bem violentos têm um efeito paralisante que retira toda a confiança. Claro que há gente que não percebe isto nunca viveram esta situações limites mas falam como se soubessem e afirmam que isso jamais os atingiria ou depressa davam a volta . Experimentem!

agora é que é

Vêm ai os tempos bons passaram sete anos maus e agora (a acreditar em antigas superstições) vou entrar num período bom. Não faz sentido, mas um pouco de fantasia, idealismo e ilusão nunca fizeram mal a ninguém. A falta disso é que é terrível. O tempo que passa vai concretizando a realidade antes e depois só existe ilusão.

Calma terrivel

Não há paz de espírito quando os problemas se adiam e ficam apenas suspensas as nossas angustias. Estou a escrever como um cronista tolo da imprensa portuguesa (que são todos ou quase) sem assunto, sem ideias, apenas escrever como necessidade fisiológica ou económica. Ai... tenho que me libertar das más companhias, contamina a estupidez e a cura é difícil

Ultrapassar dificuldades

Quando os problemas são problemas mesmo, uma das maneiras mais usuais de os suavizar é deixar andar, os resultados (como quase tudo) podem ser; positivos, negativos, ou neutros. Convém salientar que com o passar do tempo nada fica igual por isso a neutralidade das consequências do deixa andar é apenas aparente. Em defesa da teoria da avestruz será bom recordar as vezes em que na ânsia de resolver alguma questão só se faz merda, estando no buraco não se pode continuar a cavar pois só aumenta a cratera. O Tempo resolve tudo, bem ou mal. Podemos manipular o Tempo? Sim.

postal ou cromo

Sinto-me um pouco cromo ou postal em cada nova postagem. Este blogue não tem publico por isso são tiros para o ar as palavras que aqui escrevo é desperdiçar munições. Do desperdício e do ócio nascem coisas boas por isso não faz mal e para além de tudo os maus escritos nunca fizeram mal a ninguém os bons é que são perigosos

E agora

E agora?

A angustia do vazio

O desespero de nada surgir de não haver nada a dizer. Quando o desanimo nos invade de que se fala? Fala-se disso, do nada, da impossibilidade das surpresas, do tempo passado, porque o futuro vê-se sempre igual e aqui a expressão futuro ultrapassado ganha sentido como se ele fosse apenas um passado monótono sem surpresas repetindo-se previsível e cinzento como um passado sem memória ou historia.

levantar voo

Não consigo descolar e procurar uma rota para estes textos. Serve de treino e para concluir o quanto é difícil escrever coisas com relevância (seja o que isso for) Bom, vai-se tentando.